Queda nos preços do algodão em pluma reflete desvalorização externa e recuo do dólar

Com compradores retraídos e vendedores focados na safra 2024/25, Conab projeta produção recorde de 3,9 milhões de toneladas no Brasil

21/05/2025 às 08:12 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Levantamentos do Cepea mostram que as cotações domésticas do algodão em pluma têm caído, acompanhando as desvalorizações externas. Além disso, segundo o Centro de Pesquisas, o recuo do dólar frente ao Real reforça a pressão sobre os valores internos, à medida que reduz a paridade de exportação. Compradores, atentos às recentes quedas externas, se afastam do mercado, à espera de novas baixas. Além disso, muitos apontam dificuldades em repassar os atuais custos da pluma aos produtos manufaturados. Já vendedores evitam ofertar no spot e focam o cumprimento de contratos e a efetivação de novos fechamentos envolvendo lotes da safra 2024/25, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Em relatório divulgado no dia 15, a Conab apontou novos reajustes positivos na produção nacional de pluma da temporada 2024/25, de 0,36% frente aos dados de abril/25 e de 5,5% em comparação à safra 2023/24, podendo chegar a 3,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde. 

Informações: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada(Cepea)


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