Jundiaí (SP) recebeu na última semana um encontro com cerca de 20 empresas dos setores de máquinas agrícolas e agroquímicos para apresentar o programa Drones SP a novas parceiras. A iniciativa, liderada pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA) do Instituto Agronômico (IAC) em parceria com a Fundação Coopercitrus Credicitrus, busca aprimorar a aplicação de defensivos químicos e biológicos com drones.
Segundo Hamilton Ramos, coordenador do programa e diretor do CEA-IAC, uma parceria realizada no Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Aplicação com Drones . O IAC realiza ensaios laboratoriais, enquanto os testes de campo acontecem na estação experimental da Coopercitrus Credicitrus, em Bebedouro (SP).
O Fórum gera dados técnicos independentes de marcas de drones e agroquímicos, permitindo que empresas desenvolvam protocolos específicos para seus produtos. “A coordenação técnica e ensaios de laboratório competem ao IAC, ao passo que ensaios de campo sobre plantios e culturas são desenvolvidos na estação experimental da Coopercitrus Credicitrus, em Bebedouro (SP)”, comenta Ramos.
O programa avalia a tecnologia de aplicação por drones, considerando fatores como volume de calda, tamanho de gotas, taxa de cobertura e deriva de produtos. Embora promissora, a ferramenta ainda exige mais estudos para garantir eficácia e vigência econômica. O CEA-IAC e a Fundação Coopercitrus Credicitrus planejam ampliar a participação de empresas e aumentar o financiamento para novas pesquisas.
Informações: Agrolink