Os transplantes para a safra de inverno estão avançando, e os produtores já acompanham o desenvolvimento das lavouras. Em Itaocara e São José de Ubá (RJ), a expectativa é de alta produtividade, assim como na safra anterior.
Mesmo com baixa incidência de mosca-branca neste início de ano, os agricultores mantiveram o investimento em materiais resistentes para evitar perdas. O calor pode antecipar a colheita em até 15 dias no estado, mas o principal risco são os danos fisiológicos causados pelo clima quente.
Em Linhares (ES), o plantio começou em fevereiro e, até o momento, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. O tempo seco e a baixa incidência de previsões indicam produtividade semelhante ao ano passado, estimada em 460 caixas por mil plantas. No entanto, uma disputa por mão de obra com a cafeicultura pode limitar a área cultivada.
Já em Sumaré e Mogi Guaçu (SP), as atividades seguem na fase inicial, mas com presença de mosca-branca, assim como em 2024. A proximidade com áreas de soja e milho favorece a praga, agravada pelo calor e baixa umidade. Para reduzir impactos, metade dos produtores investiu em material resistente à virose, o que pode melhorar a produtividade. A colheita deve começar em abril em Sumaré e em maio em Mogi Guaçu.
Fonte: Hfbrasil.org.br