Ao longo dos próximos dias ainda teremos chuva concentrada no norte do Brasil. Com destaque para o aumento das precipitações na região nordestina, onde os acumulados podem superar os 80 milímetros, especialmente na Bahia, Piauí, interior de Pernambuco e da Paraíba, o que contribui na recuperação da umidade no solo.
A mesma condição está prevista para o Espírito Santo, centro e norte de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o que pode atrapalhar o avanço dos trabalhos no campo. No centro sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo, volumes previstos de até 30 milímetros, enquanto nos estados da região sul, a chuva ficará mais irregular, com até 25 milímetros. Essa precipitação não deve atrapalhar os trabalhos de colheita.
Mas a longo prazo, a chuva deve caminhar em direção ao sudeste do país e perder força na região nordeste. Entre Goiás, Mato Grosso e Pará, acumulados que podem chegar aos 80 milímetros e atrapalhar os trabalhos no campo. No Tocatins, Maranhão e Piauí, volumes que podem alcançar os 50 milímetros.
A administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou que estamos sob atuação do Fenômeno La Niña. O fenômeno La Niña é conhecido como a “fase fria” do El niño. O fenômeno induz um aumento das precipitações no norte e no nordeste do Brasil e deixa parte da região sul mais seca. A redução das precipitações ocorre especialmente no Rio Grande do Sul. Este episódio do La Niña deve seguir até o final do verão. Apesar de se estabelecer mais tardiamente, ele já influencia o verão de 2025. Importante ressaltar que estamos sob um La Niña de fraca intensidade.
Fonte: Climatempo