Brasil bate novo recorde em exportação de excedentes de Feijão

O Brasil alcançou um novo recorde: 247 mil toneladas exportadas, correspondendo a US$ 259 milhões.

18/11/2024 às 09:27 atualizado por Laura Diaz - SBA | Siga-nos no Google News
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O setor Feijoeiro está de parabéns, e o ano ainda nem terminou! Com os números de exportação de outubro fechados, o Brasil alcançou um novo recorde: 247 mil toneladas exportadas, correspondendo a US$ 259 milhões. Esse feito foi alcançado em um ano marcado por colapsos nos portos e recentes aumentos vertiginosos nos fretes.  

O recorde é resultado de vários fatores, começando pela estratégia adotada desde 2010, quando o Brasil iniciou as exportações de Feijão, somando apenas US$ 4 milhões. Desde então, instituições como a EMBRAPA, o IAC e o IDR têm dedicado parte de seus investimentos ao desenvolvimento de variedades de Feijões exportáveis. Foi assim que surgiram o Feijão-mungo verde e, mais recentemente, o mungo-preto, responsáveis por 53,98 mil toneladas da exportação até outubro. Outros destaques são os Feijões vermelhos e rajados, que juntos alcançaram 46 mil toneladas.  

Um exemplo de sucesso no mercado internacional é o caupi, conhecido como Tumucumaque ou Nova Era, cultivado no Brasil desde 2005 e que atingiu 76 mil toneladas exportadas este ano. Muitos desses Feijões são plantados na entressafra e, devido ao seu ciclo curto e rusticidade, se encaixam perfeitamente no sistema produtivo.  

O Feijão-preto, que há anos recebe atenção das instituições de melhoramento, encontrou pela primeira vez um mercado mundial significativo, com 79 mil toneladas exportadas até outubro. Tudo isso sem descuidar da produção do Feijão-carioca, o preferido do consumidor brasileiro, que responde por mais de 65% da produção e consumo nacional. No entanto, o produtor não se sente seguro em plantar mais carioca, pois, caso haja excedente, não há mercado internacional para absorvê-lo, sendo um Feijão essencialmente brasileiro. Por isso, muitos produtores preferem investir em Feijões com mercado interno e externo.  

Com informações: Notícias Agrícolas


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