No Pantanal, ações de combate estão concentradas em áreas como Paiaguás, com o uso de maquinários para rescaldo. Em Cipolândia, Aquidauana, uma equipe está dedicada à eliminação de focos ativos. Próximo a Corumbá, em Albuquerque, os trabalhos também continuam intensos, enquanto outras regiões do estado permanecem em monitoramento constante, como Nabileque, Paraguai Mirim, Coimbra e a Serra do Amolar, em Corumbá, além de Porto Murtinho, Rio Negro e a Serra de Maracaju.
A operação envolve um efetivo robusto de 150 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, com apoio adicional de 27 bombeiros vindos do Rio Grande do Sul e Sergipe, além de 79 militares da Força Nacional de Segurança Pública. O suporte ainda conta com a Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira, além de agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo. A frota inclui 46 veículos, entre caminhões, caminhonetes, embarcações e aeronaves.
Apesar dos esforços, o clima tem sido um dos grandes desafios para as equipes. No domingo (22), não houve registro de chuva na região Norte do estado, onde as temperaturas chegaram a 41°C. O vento, com rajadas de até 40 km/h, e a umidade relativa do ar extremamente baixa, em torno de 10%, agravam a situação, criando condições propícias para a propagação de incêndios.
O número de focos de calor detectados via satélite até o dia 17 de setembro alcançou 7.309, um aumento de 34,1% em comparação com o mesmo período de 2020. Esse crescimento significativo alerta para a gravidade da situação no Pantanal, que enfrenta a pior seca dos últimos 70 anos. A operação continuará com ações de monitoramento e combate até que a situação esteja sob controle.