Nesta quinta-feira (22), o mercado de suínos registrou leves altas ou estabilidade nas cotações, com os preços do suíno vivo e da carne apresentando tendência positiva em quase todas as regiões analisadas pelo Cepea. Em algumas localidades, os preços atuais do suíno vivo são os mais altos desde fevereiro de 2021, ajustados pelo IGP-DI de julho.
A análise do Cepea destaca que a elevação dos preços é impulsionada pela oferta reduzida de animais em peso ideal para abate e pela forte demanda por novos lotes, tanto para atender o mercado interno quanto as exigências do mercado externo.
De acordo com a Scot Consultoria, em São Paulo, o valor da arroba do suíno CIF permaneceu estável, com um preço médio de R$ 167,00. Por outro lado, a carcaça especial apresentou um aumento de 0,76%, fechando a R$ 13,30/kg, em média.
O Cepea/Esalq informou que, na quarta-feira (21), o Indicador do Suíno Vivo mostrou uma leve alta de 0,11% em Minas Gerais, alcançando R$ 8,97/kg, e um aumento de 0,24% em Santa Catarina, com o preço subindo para R$ 8,28/kg. Os preços permaneceram estáveis no Paraná (R$ 8,29/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 7,96/kg) e em São Paulo (R$ 8,79/kg).
A escassez de animais prontos para abate ou com pesos mais elevados tem contribuído para a valorização dos preços dos suínos no mercado independente, e a tendência de altas ou estabilidade nos preços observada nesta quinta-feira reflete também o impacto da demanda no setor.
Fonte: Cepea