Após um período difícil que deixou os pecanicultores do Rio Grande do Sul preocupados com o futuro da cultura, a Expointer 2024 surge como um marco para a recuperação, com a expectativa de uma safra recorde em 2025. Essa visão é compartilhada pelo Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), que, apesar de ter uma participação descentralizada na feira, pretende centralizar o debate sobre o futuro da cultura no Encontro de Produtores Expointer 2024, intitulado "Rumo ao Futuro".
O encontro, programado para a tarde de 29 de agosto, no auditório da Casa do Senar, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), busca promover uma análise realista do cenário atual e das perspectivas para o futuro. Eduardo Basso, presidente do IBPecan, ressalta a importância de encarar os desafios de frente: “Estamos em um momento difícil, marcado por instabilidade política, conflitos internacionais e problemas climáticos evidentes. Mas é justamente nesses momentos que precisamos nos unir e planejar o futuro da pecanicultura no Brasil”.
Com a previsão de uma safra recorde de noz-pecã em 2025, o instituto acredita na retomada do setor, oferecendo boas oportunidades para os produtores do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil. Basso destaca o cenário atual de preços elevados e competitivos no mercado interno, que se alinham aos padrões internacionais. “Se conseguirmos melhorar a produtividade e a qualidade, 2025 será um ano de abundância, em que poderemos reestabelecer nossos estoques, capital de giro e, principalmente, renovar nossas esperanças e alcançar o progresso”, projeta Basso.
Durante a Expointer, o IBPecan também participará de atividades em parceria com outras entidades. Um dos destaques será o lançamento do livro digital "Nogueira-pecã - Cultivo, Benefícios e Perspectivas", editado pela Embrapa, que servirá como um guia inédito para o desenvolvimento da cultura. Além disso, a diretoria do IBPecan se reunirá com a Embrapa para discutir o programa Pecan 2030, que envolve unidades produtivas de 11 pecanicultores gaúchos. “Convidamos todos a participar para trocar informações, atualizar dados e conhecer os avanços deste projeto, que é crucial para o sucesso futuro da pecanicultura”, conclui Basso.
Fonte: IBPecan
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