A semana começou com a soja operando em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). Na manhã desta segunda-feira (19), por volta das 7h20 (horário de Brasília), as cotações registravam um aumento de pouco mais de quatro pontos nos contratos mais negociados, com o vencimento de setembro a US$ 9,43 e o de novembro a US$ 9,61 por bushel. Esse movimento positivo foi impulsionado pelas altas superiores a 1% no farelo, enquanto o óleo de soja apresentava estabilidade, com uma leve queda de 0,1%. No mesmo ambiente, os futuros do milho exibiam leves ganhos, enquanto o trigo recuava quase 1% nos contratos mais ativos.
O mercado continua a passar por ajustes de posições e correções técnicas, como o observado hoje. Entretanto, o cenário ainda é de pressão sobre as cotações, principalmente devido às boas perspectivas para a nova safra nos Estados Unidos. As condições climáticas seguem favoráveis para o desenvolvimento das lavouras, e os traders mantêm o foco na possibilidade de uma safra recorde, estimada em mais de 124 milhões de toneladas.
Nesta semana, o mercado estará atento às informações vindas do Pro Farmer, o mais tradicional tour de safra dos EUA, cujos números têm o potencial de influenciar os preços.
Do lado da demanda, a presença da China tem sido mais constante, especialmente no mercado norte-americano, onde a soja dos EUA está mais competitiva que a brasileira, o que ajuda a equilibrar as cotações. No entanto, a comercialização da safra 2024/25 permanece atrasada em ambas as origens.
Fonte: Notícias agrícolas