Com o mercado operando de forma lenta, o milho registrou poucos negócios na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), encerrando o dia próximo à estabilidade, conforme relatado pela TF Agroeconômica. "Os principais contratos de milho fecharam com variações de preço moderadas nesta quarta-feira", comenta a consultoria.
As novidades no mercado foram escassas, refletindo em baixa movimentação tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago. No cenário internacional, os contratos futuros do milho recuaram durante a noite, influenciados por condições climáticas favoráveis para o cultivo no Centro-Oeste dos EUA. No Brasil, o destaque continua sendo o bom ritmo da colheita da safrinha, que, segundo análises, já alcança cerca de 85%.
Nesse contexto, as cotações futuras apresentaram oscilações modestas. O contrato de setembro/24 fechou a R$ 60,12, com uma queda de R$ 0,25 no dia e alta de R$ 0,53 na semana. Já o contrato de novembro/24 encerrou a R$ 63,91, com leve baixa de R$ 0,07 no dia e alta de R$ 0,35 na semana. O contrato de janeiro/25 fechou a R$ 66,91, registrando uma alta de R$ 0,09 no dia e uma queda de R$ 0,04 na semana.
Na Bolsa de Chicago, o milho também fechou em baixa, pressionado pela redução na produção semanal de etanol. O contrato de setembro/24, referência para a safra de verão no Brasil, recuou 1,40%, fechando a $383,25 por bushel. O contrato de dezembro/24 caiu 1,11%, encerrando o dia a $400,75 por bushel.
"As cotações do milho em Chicago continuam abaixo dos $400 cents/bushel para o contrato de dezembro, enfrentando dificuldades para se recuperar. Quando os preços caem, as compras de oportunidade surgem, mas logo voltam a recuar diante da expectativa de uma nova safra recorde nos EUA. Com os armazéns cheios, a perspectiva de curto e médio prazo para os preços do milho nos EUA não é otimista", conclui o relatório.
Fonte: Agrolink