Mercado de boi gordo mantém fortalecimento e alta competitividade

Consumo interno e exportações impulsionam preços, com expectativa de novos recordes

06/08/2024 às 17:36 atualizado por Roberta Martins - SBA | Siga-nos no Google News
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O mercado do boi gordo segue fortalecido nas principais praças produtoras, resistindo às pressões negativas da indústria frigorífica. A primeira quinzena de agosto registrou um consumo interno mais intenso, impulsionando os preços. Nos últimos dez dias, a demanda aumentou, à medida que a oferta de gado a pasto diminui no Brasil Central, e ainda não houve a entrada de animais de confinamento.

As expectativas para as exportações de carne bovina brasileira permanecem altas, graças ao preço competitivo e à valorização do dólar, que fechou a última segunda-feira a R$ 5,74, atingindo até R$ 5,80 no mesmo dia. Este cenário favorece a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, com previsão de vendas recordes em 2024.

A semana que antecede o Dia dos Pais também deve ver um aumento na comercialização e no consumo de carne bovina, com a indústria já preparada e estoques abastecidos, embora a um custo maior.

A entrada dos primeiros animais de confinamento é esperada entre o final de agosto e o início de setembro, mas isso não deve conter a alta nos preços da arroba do gado. Além disso, a aquisição de animais "não tão bem terminados" mais leves para o abate deve continuar.

No mercado futuro, os preços trazem alguma segurança para o pecuarista, com os contratos de setembro a R$ 238,30 a arroba, outubro a R$ 243,60, novembro a R$ 245,25 e dezembro a R$ 247,00.

No mercado físico, Goiás e Mato Grosso do Sul apresentam os melhores desempenhos, com seis dias de escala de abates e preços médios da arroba em R$ 222,00 e R$ 230,00, respectivamente.

 

Fonte: Canal pecuarista


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