O Instituto Homem Pantaneiro (IHP), através do programa Cabeceiras do Pantanal, participa de uma operação de vistoria e resgate de peixes na região do rio da Prata, entre os municípios de Jardim e Bonito. A operação, denominada Operação Dourado, tem como objetivo avaliar passivos ambientais e resgatar peixes que ficaram presos em áreas com baixo nível de oxigênio.
A ação conta com a colaboração do Ministério Público Estadual (promotoria de Jardim), Polícia Militar Ambiental, Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (Iasb), Instituto Amigos do Rio da Prata, Instituto Guarda Mirim de Jardim, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e proprietários rurais da região.
Entre os dias 29 de julho e 1 de agosto, o cronograma da Operação Dourado incluiu visitas técnicas a áreas dos banhados em Bonito, regiões onde o rio da Prata secou mas ainda mantém água, e o resgate de aproximadamente 200 peixes represados em locais com baixo nível de água.
Sérgio Barreto, biólogo e coordenador do programa Cabeceiras do Pantanal do IHP, explicou que a equipe atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual para monitoramento e levantamento ambiental em trechos secos do rio. As equipes, com apoio de funcionários de propriedades privadas, identificaram cardumes em poças d'água com pouco oxigênio e mobilizaram-se para capturar, transportar e soltar esses peixes em áreas adequadas.
As espécies resgatadas incluíram dourado, cascudo, curimbatá, piraputanga, piau e piapara. Para o transporte, foram utilizados tanques de água carregados por veículos e a pé, até áreas onde o rio da Prata apresenta melhores condições hídricas.
Barreto detalhou que o trabalho foi técnico e seguiu orientações legais para garantir a realocação segura dos peixes. Utilizaram-se caixas de 500 litros com água e oxigênio para transportar os peixes até um caminhão equipado com uma caixa de 2 mil litros. Os peixes foram então devolvidos ao rio em uma área cerca de 11 km abaixo da região crítica.
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Fonte e imagem: Instituto Homem Pantaneiro