.png)
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, apresentando novas atualizações sobre as lavouras de milho do estado. De acordo com o relatório, a colheita da segunda safra avançou de 40,4% para 49,6% do total semeado, um aumento de 40,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
As condições das lavouras ainda em campo foram avaliadas pelos técnicos da Famasul, com 39,5% das áreas classificadas como boas, 25,9% como regulares e 34,6% como ruins. Esses índices representam uma ligeira redução em relação à semana anterior, quando 39,8% das áreas foram consideradas boas, 25,8% médias e 34,4% ruins.
A região Sul-Fronteira é destacada negativamente, com 56,6% das lavouras avaliadas como ruins, seguida pelo Sudoeste com 51,9% e o Sudeste com 46,1%. Em contraste, o Nordeste apresenta 86% das áreas como boas, o Norte com 74% e o Oeste com 58%.
Os técnicos da Famasul alertam para perdas significativas na produção devido ao estresse hídrico. Entre março e julho, o estado enfrentou períodos de seca, com algumas regiões, como o Norte, registrando mais de 100 dias sem chuva. Estima-se que a colheita da segunda safra de milho de 2023/2024 totalize 2,218 milhões de hectares, uma redução de 5,82% em relação ao ano anterior, e uma produtividade média prevista de 86,3 sacas por hectare, 14,25% abaixo da média anterior. O estado deve colher 11,4 milhões de toneladas, um declínio de 19,23% em comparação com 2023.
O boletim também destaca o clima seco e quente recente, com temperaturas máximas de 36,5°C em Corumbá e umidade relativa do ar de apenas 14% em Corumbá e Miranda no dia 21 de julho de 2024.