Fávaro diz em entrevista que leilão para importar arroz não é mais necessário

Ministro declarou que neste momento é mais plausível que tenha estímulo à produção interna

03/07/2024 às 10:59 atualizado por Luiza Vonghon - SBA | Siga-nos no Google News
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Na manhã desta quarta-feira (3/07), o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou que não deve realizar novos leilões para importar o arroz. Fávaro destacou que os preços do cereal já recuaram e afirmou que a ideia agora é estimular um aumento de produção dentro do país.

“É mais plausível neste momento monitorar o mercado e não se faz necessário novos leilões. Mas, que tenha um estimulo na produção de arroz”, afirmou o ministro em entrevista à Globo News. Fávaro revelou ainda que no Plano Safra terá uma linha para contrato de opções, com objetivo de estimular a produção de algo em torno de 1 milhão de toneladas de arroz em todo o Brasil, a fim ampliar a oferta.

O levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostra que o mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul encerrou junho com preços firmes, apesar do ritmo lento de negócios em meio ao cenário de incertezas. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte veio sobretudo da demanda internacional aquecida, tendo em vista que as exportações continuam mais atrativas que as vendas internas.

O governo decidiu realizar leilões para importar o arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, sendo que a região é responsável por 70% da produção nacional. Quando ocorreram as enchentes no início de maio, o estado já havia colhido aproximadamente 80% da área plantada e as entidades informaram que não era necessário trazer o produto de outros países.

Em maio, o Governo manteve a decisão de realizar o leilão que marcado para dia 21 de maio, mas foi suspenso. Já o segundo leilão, aconteceu na data do dia 6 de julho e foi anulado pelo Governo Federal após verificarem suspeitas de irregularidades nas empresas arrematadoras.

 

Informações: Notícias Agrícolas 


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