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Os bioinsumos estão presentes na agricultura brasileira, impulsionando a produtividade e reduzindo impactos ambientais. O estudo da Kynetec mostra que a safra 2022/2023 testemunhou uma adoção de 31% de produtos biológicos em áreas cultivadas, com cerca de 60% das propriedades rurais do Brasil incorporando essas soluções.
O mercado de bioinsumos tem sido impulsionado por avanços tecnológicos e preocupações ambientais crescentes.
De acordo com o Presidente da BRANDT Brasil, Wladimir Chaga, o interesse dos produtores por essas soluções está em ascensão, acompanhado pelo desenvolvimento contínuo de novas tecnologias. "Espera-se que até 2030, o segmento atinja um valor de movimentação de R$ 17 bilhões anuais, refletindo um crescimento anual estimado entre 40% e 50%".
Conforme o Gerente de Produtos da Brandt Brasil,Eduardo Ivand, o aumento da aceitação e confiança dos agricultores, reflete na taxa de adoção das tecnologias. "Na cultura da soja, por exemplo, os inoculantes biológicos já têm uma taxa de adoção de 85%, enquanto os bionematicidas foram adotados por 26% dos produtores na safra 2023/24".
Apesar do crescimento promissor, o setor enfrenta desafios, como a presença de empresas que comercializam insumos biológicos de baixa qualidade e sem os registros adequados.
Ivan enfatiza o papel vital dos bioinsumos na safrinha do milho, destacando sua contribuição para a saúde do solo e a resistência das plantas a estresses ambientais. "As soluções como bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorriza podem impulsionar a rentabilidade das lavouras, mesmo em condições adversas".
Informações: Agrolink