Marca a fogo em bovinos deixa de ser obrigatória em São Paulo

Secretaria de Agricultura de São Paulo recomenda que marcação da vacina de brucelose seja feita com identificador na orelha dos bovinos

29/02/2024 às 10:51 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Imagem: Secretaria de Agricultura de SP

 

O governo do estado de São Paulo lançou ontem (28/02), o seu Programa Estadual de Bem-Estar Animal, na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. 

Um novo modelo de identificação de vacinação contra brucelose ao setor pecuário foi apresentado pela secretaria. Trata-se de uma alternativa, mas não obrigatória, à marcação a fogo utilizada nas bezerras de três a oito meses de idade vacinadas. Essa é uma forma de estimular a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do trabalhador rural e do médico veterinário. O bem-estar animal contribui com uma imagem positiva do setor pecuário paulista e de seus produtos.

Para o coordenador da Defesa Agropecuária, Luiz Henrique Barrochelo, o anúncio é mais uma importante realização no âmbito da defesa, sanidade e segurança. “Inauguramos mais uma ação que demonstra nosso compromisso e confiança no produtor. Já alcançamos recordes contra a febre aftosa, com 100% do rebanho vacinado, e 99,8% contra a brucelose. Hoje, mais um importante anúncio para a agropecuária paulista”, apontou Barrochelo. 

As resoluções assinadas pelo secretário Guilherme Piai instituem o plano estadual de bem estar animal; recomendam procedimentos básicos de bem-estar para eventos de concentração e atualizam diretrizes do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal no Estado de São Paulo.

“Somos o primeiro Estado do Brasil a dar a alternativa de escolha ao pecuarista não marcar o gado. Para aqueles que optarem pelo novo modelo, o manejo será mais adequado, gerando menos estresse e facilitando a vida dos veterinários. Quanto melhor o produtor tratar o animal, mais lucrativa será a sua atividade. São Paulo lidera esse processo para que muitos outros estados brasileiros façam como nós, deixando um legado importantíssimo”, concluiu Guilherme Piai.

 

SISP Artesanal: um marco para os produtores da categoria

Durante a cerimônia, a Defesa Agropecuária também anunciou um marco no âmbito dos produtores artesanais registrados no Serviço de Inspeção (SISP). Foram oficializados 70 registros, 35 apenas no último ano, consolidando São Paulo como o segundo Estado com o maior número de estabelecimentos artesanais registrados pelo SISP, com expectativa de assumir a primeira posição em alguns meses.

“Em menos de um ano, fizemos o que havia sido realizado em 20 anos. Nossos registros mensais hoje já ultrapassam a demanda de estabelecimentos industriais, e pretendemos reestruturar nosso serviço para aumentar ainda mais nossa eficiência frente à demanda de registros de produtos artesanais e, em breve, produtos de origem vegetal, como bebidas, azeites, compotas e doces”, destacou Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da CDA.

 

Informações: Secretaria de Agricultura de SP


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