Os custos de produção da atividade leiteira registraram uma alta de 1,9% em janeiro, segundo o boletim ICPLeite/Embrapa divulgado ontem (21/02). A mão de obra e o concentrado, que reúne ração e outros alimentos comprados, foram os principais grupos a impactar nos custos. O resultado confirma a tendência de elevação de custos de produção de leite, já que é o quinto mês seguido de elevação de custos de produção, acumulando variação de 5,8% no período.
No acumulado de doze meses, ou seja, a variação de custos entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024 registrou uma queda de 0,4%. O reajuste do salário-mínimo impactou no grupo da mão de obra. A alta do custo de produção de leite do mês de janeiro foi resultante, principalmente, pela elevação do valor do salário-mínimo, que foi 7%. Este fenômeno ocorre todo ano, neste mês, em função do reajuste por força de lei.
O grupo concentrado variou 2,6%, dada a elevação de preços de ração para vaca, farelo de trigo, fubá de milho e polpa cítrica, apesar da queda nos preços de farelos de soja e de algodão.
O grupo sanidade e reprodução, registrou variação elevada, de 1,6% e próxima da inflação de custos do mês.
O grupo qualidade do leite, apresentou uma variação restrita de 0,1%, enquanto que o grupo minerais não teve variação de custos. Dois grupos registraram retração de custos, volumosos com variação de -1,6% e energia e combustível de -0,2%.
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