Estimativa do IBGE aponta queda de 2,8% na safra de grãos em 2024

Redução está relacionada à menor estimativa prevista, principalmente para o milho

10/01/2024 às 10:59 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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Com 8,9 milhões de toneladas a menos, a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024 deve somar 306,5 milhões de toneladas, uma queda de 2,8% em relação a 2023. 

Segundo o 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a queda está relacionada à menor estimativa prevista, principalmente, para o milho 2ª safra, com queda de 12,8% (-13.213.938 t); milho 1ª safra, com redução de 3,3% (924.768 t), sorgo (-12,1% ou -519.550 t) e algodão herbáceo em caroço (-3,3% ou – 254.688 t).

Por outro lado, espera-se um crescimento na produção de soja (1,7% ou 2.559.514 t), feijão (4,2% ou 123.142 t), arroz (1,6% ou 162.209 t) e trigo (33,0% ou 2.557.315 t).

Em relação à área prevista, devem ter aumentos o arroz em casca (4,9%), o trigo (0,6%), o algodão herbáceo em caroço (0,2%), o feijão (4,0%) e a soja (0,9%). Mas deverá haver queda nas áreas do sorgo (-2,3%), do milho 1ª safra (-5,0%) e do milho 2ª safra (-4,3%).

O impacto dos eventos climáticos de 2023 na safra de grãos de 2024, que resultaram em excesso de chuvas no Paraná e no Rio Grande do Sul e seca nas regiões Norte e Centro-Oeste. Contudo, na safra 2023 houve queda na produção dos produtos de inverno – trigo, aveia e cevada, com redução também da qualidade da produção em função do excesso de chuvas.

Estimativa para 2023

A 12ª estimativa para 2023 revelou uma produção recorde, que alcançou 315,4 milhões de toneladas, 19,8% maior que a obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas), crescimento de 52,2 milhões de toneladas.

A área a ser colhida foi de 77,8 milhões de hectares, apresentando crescimento de 6,3% frente a 2022, com aumento de 4,6 milhões de hectares. Em relação à estimativa de novembro, a área a ser colhida cresceu apenas 15.346 hectares (0,0%).

Para a soja, a estimativa de produção foi de 152,0 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,1 milhões de toneladas (27,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 103,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,3 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 7,7 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,3 milhões de toneladas.

Com informações e foto do IBGE 


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