O padrão oficial de classificação da soja brasileira foi tema de debate nesta segunda-feira (30) entre a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) em conjunto com a Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas.
Foram examinados o modo de análise que define requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem do grão.
De acordo com o presidente da comissão, Ricardo Arioli, a CNA vem acompanhando as discussões sobre o tema desde 2020, defendendo que o Regulamento Técnico da Soja considere os principais pleitos do setor, no que diz respeito ao teor de umidade do grão e maior clareza nas definições de defeitos.
“O Brasil é referência em qualidade de soja, mas precisamos avançar em relação à comercialização e redução da subjetividade na classificação”, disse Arioli.
Ainda na reunião, foi apresentada a estruturação de um Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) da Kepler Weber e o BTG Pactual, em parceria com o BNDES, com capital integral de R$ 300 milhões.
Outros tópicos como a consulta pública, prevista pela Portaria nº 902 , que institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle da praga quarentenária Amaranthus palmeri, a campanha de controle da cigarrinha do milho, a proposta de um Workshop Nacional do Trigo, os benefícios de silo bolsa para monitorar a qualidade dos grãos armazenados e a reavaliação ambiental do ingrediente ativo tiametoxam para insetos polinizadores também foram debatidos.
Com informações e foto da Assessoria de Comunicação CNA