
A CPI do MST pretende ouvir ainda neste mês, os ministros Rui Costa da Casa Civil e Paulo Teixeira do Desenvolvimento Agrário, aumentando a pressão sobre o governo. O presidente do colegiado, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), irá pautar na próxima semana a convocação do líder do MST, João Pedro Stédile, já aprovada em requerimento apresentado durante sessão da comissão em junho.
Durante depoimento à CPI, na condição de testemunha, nesta quinta-feira (3), Rainha não revelou os motivos pelo qual o fizeram sair do MST, “vou levar para o cemitério”, afirmou.
O líder do FNL falou sobre a promoção de ocupações de terra no Brasil durante o chamado “Carnaval Vermelho”. Os autores do requerimento para o depoimento de José Rainha Júnior na CPI foram: Kim Kataguiri (União-SP), Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).
CPI
A CPI do MST foi instalada na Câmara dos Deputados no dia 17 de maio deste ano, para investigar a organização e o financiamento de invasões de terras promovidas pelo movimento desde o início do governo Lula.
O colegiado já colheu o depoimento do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias; do ex-presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Francisco Graziano; secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite; do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO); além de professores universitários, servidores públicos e integrantes do MST.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil