Pará entra no segundo período do vazio sanitário da soja

Produtor não poderá plantar ou manter plantas vivas do grão em lavouras no estado

02/08/2023 às 13:59 atualizado por Isadora Prado* - SBA | Siga-nos no Google News
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Está em vigor o segundo período do vazio sanitário da soja no Pará, momento que o produtor rural não poderá plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento em lavouras.

O segundo período teve início na última segunda-feira (1) e vai até o dia 30 de outubro, em 70 municípios da região metropolitana de Belém e do nordeste do Pará, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). 

Essa medida é adotada para prevenir e controlar o alastramento de pragas e doenças nas lavouras do Brasil.

O pesquisador da Embrapa Soja, Rafael Moreira, explica que o vazio sanitário é fundamental para o combate ao fungo que causa a ferrugem-asiática. 

“A ferrugem é causada por um fungo que precisa da planta viva de soja para sobreviver. Então se você não tem a planta no ambiente, na lavoura, no campo os esporos do fungo da ferrugem sobrevivem no máximo por cinquenta dias. Então se ele não encontrar as plantas, ele vai cair e vai morrer. E com isso vai diminuir a população do fungo”, disse Rafael. 

O fungo Phakopsora pachyrhizi,  causador da ferrugem asiática, é uma doença que pode ocasionar até 75% de perda da safra e possui alta capacidade de reprodução e disseminação.

O segundo período teve início no dia 1° de agosto e vai até o dia 30 de outubro em 70 municípios da região metropolitana de Belém e do nordeste do Pará, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). 

Com informações do Mapa
*Com supervisão de Thiago Gonçalves, jornalista. 
Foto: CNA


 


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