Em nota à imprensa, FPA repudia invasões de terras

Crime praticado pelo MST é previsto na Constituição Federal, diz a entidade

31/07/2023 às 18:22 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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Após invsão pelo MST à propriedade pertencente a Embrapa, em Petrolina (PE), a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) emitiu nota oficial para chamar atenção do veículos de imprensa e autoridades para o retorno recorrente de invasões de terras no Brasil.

Conforme a entidade, a estratégia de invadir terras do INCRA e da Embrapa não diminui o crime e expõe a segurança do movimento em relação ao governo federal, que diz manter diálogo com o grupo.

“Invasão de terras é crime previsto na Constituição Federal”, afirma em trecho da nota.

Confira a nota da FPA na íntegra:

NOTA OFICIAL – A SOCIEDADE PRECISA COMBATER AS INVASÕES DE TERRA

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) chama a atenção de veículos de imprensa e demais autoridades para a retomada de invasões de terras no Brasil.
Invasão de terras é crime previsto na Constituição Federal.

A estratégia atual de invadir terras do INCRA e da Embrapa, como acontece em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui o crime, ao contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST.

A invasão em questão, não é apenas um atentado a propriedade privada, mas a cada cidadão brasileiro. Trata-se de área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial de pesquisa e tecnologia.

A FPA seguirá de forma irrevogável, a favor do direito de propriedade e contra qualquer tipo de invasão. A reforma agrária possui mecanismo de assentamento legal.

Ressalta-se ainda que a lista de precedência organizada pelo governo federal deve ser respeitada, sem prioridade para invasores em detrimento dos demais que esperam por sua vez e não desejam virar criminosos e massa de manobra em sindicatos fraudulentos.

A pacificação no campo passa por políticas públicas de qualidade, mas também por ações sérias e contundentes, que se não surgem do Executivo, surgirão do Legislativo e de quem defende, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil.

Frente Parlamentar da Agropecuária

Foto: Divulgação/MST
 


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