No Dia Nacional do Suinocultor, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) afirma que a suinocultura do Brasil entra em uma fase de recuperação, após um período de intensos desafios ao longo dos últimos três anos. A produção de carne suína deverá romper a barreira de 5 milhões de toneladas pela primeira vez na história. No mercado internacional, um novo recorde é esperado, próximo das 1,2 milhão de toneladas embarcadas para os mais de 90 destinos importadores do produto brasileiro.
Estas projeções se baseiam no comportamento do setor apresentado até aqui, explica Santin. De acordo com os levantamentos da ABPA, as exportações brasileiras de carne suína já são 15,6% maiores este ano, com cerca de 590 mil toneladas exportadas no primeiro semestre de 2023. A receita gerada tem crescimento ainda mais expressivo, com US$ 1,413 bilhão de saldo acumulado entre janeiro e junho, o que supera em 26,7% o desempenho no mesmo período de 2022.
Consumo interno
Assim como as exportações, o consumo per capita brasileiro também deve apresentar crescimento em relação aos 18 quilos registrados em 2022, pelas projeções iniciais da ABPA.
“O Brasil tem ocupado espaço de outros grandes players internacionais, como é o caso da União Europeia, reforçando o papel do nosso país na segurança alimentar global. Neste contexto, temos finalmente um fôlego com uma retração gradativa nos preços do milho e do farelo de soja, o que é um alento frente às altas acumuladas em mais de 150%, registradas entre 2020 e 2022. Ainda persistem as altas em outros insumos como diesel, energia, plástico e papelão. Contudo, há uma perspectiva positiva e produtores e agroindústrias vivenciam atualmente um momento de equilíbrio nas contas”, analisa Santin.
As projeções consolidadas sobre a suinocultura e a avicultura do Brasil serão apresentadas pela ABPA no dia 17 de agosto, em coletiva de imprensa.
Com informações ABPA
Foto: Luiza Letícia