
O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e a Suzano, empresa de papel e celulose, vão realizar um investimento de R$ 16,1 milhões em 14 projetos de bioeconomia, com o intuito de incentivar o desenvolvimento sustentável.
As iniciativas escolhidas são ligadas a temas como remoção de carbono, biomassa de eucalipto, agroflorestal e embalagens sustentáveis. Dentre os projetos selecionados, sete terão parceria com startups, três com universidades e cinco com Institutos Senai de Inovação. O prazo para execução do portfólio é de 24 meses.
Segundo dados da ABBI (Associação Brasileira de Bioinovação), o setor de biotecnologia industrial pode agregar, nos próximos 20 anos, aproximadamente US$ 53 bilhões anuais à economia brasileira. Além disso, deve gerar cerca de 217 mil novos postos de trabalho qualificados.
Mas, para esse cenário ser possível, as empresas do setor precisam investir cerca de US$ 132 bilhões ao longo das próximas duas décadas.
Para o professor e especialista em Ecologia Industrial, Armando Caldeira, a bioeconomia é um dos pilares da chamada economia circular, conceito que busca utilizar melhor produtos biológicos e evitar desperdícios na cadeia produtiva.
Com informações de Agência de Notícias da Indústria
*Com supervisão de Thiago Gonçalves, jornalista.
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