A Secretaria estadual de Agricultura e a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) revelaram, no final de semana, a identifiação de mais um foco de influenza aviária (H5N1) em Maracajá, no sul do Estado e a 207 quilômetros de Florinaópolis.
A doença, detectada em uma criação de subsistência - classificada pelas autoridades como de "fundo de quintal" - teve confirmação pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo.
A secretaria afirma que, apesar da constatação, o foco "não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do país como livre de IAAP, já que a
produção comercial segue sem qualquer registro" e que, "portanto, não devendo impactar no comércio internacional de produtos avícolas de Santa Catarina como conseqüência da notificação".
Em nota, a pasta também afirma que medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de influenza, "bem como
estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região". Novas medidas poderão ser adotadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pela Cidasc para evitar a disseminação do vírus e "para manter a avicultura catarinense protegida".
Atualmente, o Brasil conta com 64 focos de influenza detectados no Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Não há registro da doença na produção comercial. O consumo da carne de aves e ovos é seguro, conforme respaldado cientificamente pela Organização Mundial de Saúde Animal , pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e outros órgãos reconhecidos internacionalmente - afirmam as autoridades
O QUE É
Os sintomas clínicos de Influenza Aviária sinais respiratórios, neurológicos, tais como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita, segundo a Cidasc.
Todos os casos devem ser comunicados às autoridades. "Reitera-se o alerta máximo à adoção das medidas de biosseguridade para a avicultura comercial e a
proibição de visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. Permanece também a recomendação da restrição de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres e mesmo aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense."
O governo reitera que a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves continua suspensa em todo território catarinense e nacional, de acordo com portaria do Mapa.
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