O Plano Safra 2023/24 entrou em vigor no último sábado (1) e liberou as primeiras contratações nesta semana. Serão R$ 435,8 bilhões, sendo R$ 364,2 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 71,6 bilhões para a agricultura familiar. Desses, mais de R$ 140 bilhões têm a subvenção do governo federal.
No Programa Bom Dia Produtor, exibido na manhã desta sexta-feria (7), no Canal do Boi, especialistas explicam pontos positivos do plano e elencam as falhas deste instrumento ao setor agropecuário, bem como detalhes sobre a liberação dos financiamentos de crédito aos produtores rurais brasileiros.
“De um lado tivemos um expressivo volume de recursos que foram anunciados e isso é uma boa notícia. Por outro lado, estes recursos vão ficar disponíveis a um custo elevado, atrelado à taxa Selic”, afirmou o economista da FGV Agro, Felippe Serigati.
Falaram também sobre a grande novidade do Plano Safra que é o incentivo às práticas sustentáveis de produção, através de prazos maiores de pagamentos e juros menores aos produtores que investem na sustentabilidade, como por exemplo, a preservação de mata nativa e recuperação de mananciais e de solo.
Os beneficiários do crédito são os grandes produtores rurais e aqueles definidos no Pronamp (Programa de Apoio Nacional ao Médio Produtor Rural).
Participam do programa o gerente de negócios do Banco Sicredi, Marcelo Jara; a advogada, Rebeca Stefanini; e de São Paulo por videoconferência, o economista da FGV Agro (Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas), Felippe Serigati.
Confira estes e mais detalhes na entrevista: