O vazio sanitário começou nesta quinta-feira (15) e os produtores rurais de Mato Grosso precisam estar atentos para que, até o dia 15 de setembro, não tenham nenhuma planta viva de soja nas propriedades. A medida é imprescindível para garantir um amplo controle do fungo causador da ferrugem asiática e viabilizar a próxima safra da oleaginosa.
A continuidade da sojicultura está diretamente ligada ao sucesso do vazio sanitário e que esse período de 90 dias sem plantas vivas no campo é “sagrado” para a entidade e seus associados.
De acordo com o vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Jorge Giacomelli, o produtor faz um rígido controle em suas propriedades, destruindo a soja guaxa ou tiguera. Em algumas regiões de Mato Grosso, houve ocorrência de chuva nos últimos dias, o que contribui para o desenvolvimento das plantas. Por outro lado, a soja guaxa pode nascer nas margens de rodovias, pois muitos grãos caem no transporte.
Com informações da Aprosoja/MT
Foto: CNA