
Dois anos depois de assumir integralmente a gestão do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade Bovina e Bubalina no Brasil), a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) formalizou, nesta quarta-feira (14), a devolução do sistema ao governo federal após divergências com entidades e empresas certificadoras de animais. O desfecho da negociação abre espaço para a entrada da iniciativa privada na prestação do serviço.
O fim da parceria da confederação com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ocorreu, também, após a Abicar (Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade) romper, no início de junho, um contrato que previa o pagamento de taxa de R$ 0,35 por animal rastreado à confederação.
Empresas ligadas à associação rejeitaram a cobrança e apontam que, apesar de gestões, a demanda não foi atendida. Dirigentes da Abicar, contudo, preferiram não falar do assunto.
O Mapa não atendeu a reportagem e a CNA não emitiu nota sobre o assunto.
A certificação de bovinos é importante, por exemplo, para o rastreamento exigido pela legislação e para a exportação de carne e derivados.