
O Brasil registrou 49 casos de febre maculosa em 2023 e seis mortes relacionadas à doença, que é transmitida pela picada de carrapato infectado com bactérias da família Rickettsia. Essa patologia não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras enfermidades que causam febre alta.
No Brasil, os principais vetores são carrapatos do gênero Amblyomma. Segundo o Ministério da Saúde, normalmente a doença se manifesta de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções.
Vetores de contaminação
Dentro das zonas urbanas, a capivara é a principal responsável por transportar o carrapato. A transmissão da doença é feita pelo carrapato-estrela, parasita que costuma pegar “carona” com os mamíferos roedores.
A capivara não transmite a febre maculosa e só pode ser contaminada uma vez. No geral, os animais não apresentam sintomas e são resistentes à doença. O carrapato-estrela também é encontrado em outros mamíferos no Brasil, como em gambás e cavalos.
Sintomas e Tratamento
Ficar longe do carrapato que transmite a bactéria causadora da febre maculosa é a melhor forma de evitar a doença.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão devem estar atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal.
A orientação é que procurem por ajuda médica, no caso da manifestação de alguns desses sintomas, informando que estiveram em regiões endêmicas da febre maculosa e assim, iniciar um tratamento precoce para evitar o agravamento da doença.
O tratamento do paciente com febre maculosa é feito com antibiótico específico. A recomendação é que o uso seja empregado por sete dias, devendo ser mantido por mais três dias depois que a febre passar.
Com informações de Agência Brasil
*Com supervisão de Thiago Gonçalves, jornalista.
Foto: Adelcio Barbosa/Prefeitura de Contagem