
O estado de Minas Gerais registrou o primeiro caso de gripe aviária em pato. O vírus foi encontrado em um animal silvestre da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas.
Em nota, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) destacou que se trata de um caso de influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2), que geralmente causa pouco ou nenhum sinal clínico nas aves.
A detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) que podem causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade. Os casos foram apenas em aves silvestres, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
Medidas de Biossegurança
Não existe registro de influenza aviária de alta patogenicidade em criações comerciais no Brasil. Porém é necessário que os produtores apliquem medidas de proteção contra o risco biológico.
Segundo o veterinário Caius Gertz, para que a doença não atinja a cadeia produtiva é indispensável reforçar as medidas de biossegurança nas granjas. “Evitar contato das aves do plantel com as aves de vida livre, medidas de higiene, limpeza e desinfecção no ambiente em que as aves vivem, controle de pessoas e veículos que entram no criatório, desinfecção desses veículos que entram e saem, e entre outras ações que contribuem reforçar a biossegurança”, explica.
Com informações de Agência Brasil e Ministério da Agricultura e Pecuária
*Com supervisão de Elaine Silva, jornalista.
Foto: Lucas Scherer/ Embrapa