A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura aprovou na última terça-feira (30), a criação do sistema voluntário de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos no Brasil. A matéria foi apresentada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e protocolada para apreciação do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
O texto prevê que a adesão dos pecuaristas deve ser voluntária, com o prazo mínimo de oito anos para adaptação, sem custos de acesso ao sistema para o produtor.
“O nosso objetivo é antecipar qualquer imposição pelo governo ou outro elo e que o produtor faça parte da elaboração e construção de todo o processo. É fundamental a comunicação com a base sobre o tema”, explicou o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco Olavo Pugliesi de Castro.
Após o prazo de adaptação, caberá a cada estado decidir se vai tornar obrigatório aos produtores o sistema de rastreabilidade.
Os membros da Câmara Setorial da Carne Bovina comentaram a necessidade de melhorias no sistema e restrição de acesso público aos dados que são estratégicos do produtor e sugeriram a inserção da data de aplicação do brinco no animal.
O único investimento que o produtor precisará fazer é a aquisição dos elementos de identificação individual. A proposta prevê a inserção das informações dos animais no sistema gratuitamente.
Com informações e foto CNA