O Ministério da Saúde acompanha quatro casos suspeitos de Influenza Aviária de subtipo H5N1 em pacientes residentes do Espírito Santo. Até esta quarta-feira (24), o Brasil não registrou casos da doença em humanos, entretanto, reforça vigilância em todo território nacional.
Conforme nota técnica divulgada pela pasta, 42 pessoas que tiveram contato com aves doentes no Espírito Santo e Rio de Janeiro, foram monitoradas e tiveram amostras coletadas pelas equipes de saúde locais e do Ministério da Saúde. Deste total, 38 já tiveram resultado negativo para H5N1 confirmado e outras quatro amostras seguem em análise.
A transmissão do vírus da gripe aviária acontece por meio do contato com aves doentes, vivas ou mortas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que, pelo que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.
O Ministério da Saúde reforçou as orientações para vigilância de casos suspeitos de influenza aviária em humanos após o alerta do MAPA dos primeiros casos confirmados de Influenza Aviária em aves silvestres.
Emergência Zoossanitária
Desde a declaração de emergência zoossanitária por 180 dias na última segunda-feira (22), o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) segue alertando a população para que não recolha as aves doentes ou mortas. Ao invés disso, devem acionar o serviço veterinário local.
Assim que o Mapa é notificado pelo serviço veterinário oficial sobre um caso provável da doença em aves, as ações de vigilância epidemiológica são iniciadas imediatamente no local pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, coordenadas pelo Ministério da Saúde.
Além das coordenações de vigilância epidemiológica, os CIEVS (Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) presentes em todos os estados, atuam na identificação e monitoramento das pessoas que tiveram contato com as aves. Isso garante que elas sejam testadas, monitoradas e isoladas (no caso de desenvolverem sintomas gripais).
As amostras coletadas são analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública e depois enviadas para confirmação do resultado nos laboratórios de referência e na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Com informações do Ministério da Saúde
Foto:Divulgação/CNA