Demanda da China por milho deve priorizar o mercado brasileiro

Negociação da China tem menor participação na safra de milho dos Estados Unidos em 2023

17/05/2023 às 09:31 atualizado por Nanda Martins* - SBA | Siga-nos no Google News
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Até a primeira semana de maio de 2023, os Estados Unidos negociou 27,59 milhões de tonelados no acumulado da safra, segundo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Esse número representa um recuo de 35,01% em relação mesmo período da safra passada. A baixa nas negociações americanas se deram devido à menor participação da China nas compras. 

O mercado aguarda que a demanda chinesa se volte para o Brasil, uma vez que, para os próximos meses, a colheita de milho no país deve se intensificar. Com as notícias de cancelamentos das compras pelo país asiático, os prêmios portuários voltaram a exibir campo positivo após intensas quedas no mês de abril desse ano. 

A área colhida de milho da safra de 2023 será de 34,03 milhões de hectares. Isso representa um incremento de 6,19% quando comparada com a safra anterior. A expectativa é de que a produtividade média fique em 189,87 sacas por hectare, 4,73% superior à safra passada. 

Esse aumento na produção foi motivado pelas condições climáticas favoráveis no país norte americano, que estão permitindo o avanço da semeadura dentro da média histórica. Dessa forma, é esperada uma produção total de 387,75 milhões de toneladas, uma alta de 11,18% em comparação com a safra do último ano.

Com informações de Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária

*Com supervisão de Thiago Gonçalves, jornalista.

Foto: pixabay


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