A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) divulgou nesta terça-feira (25), o fechamento dos números da Expogrande (Exposição Agropecuária Internacional de Campo Grande) que faturou durante os 11 dias de evento R$ 110 milhões. O número de visitante bateu os 102,8 mil expectadores. Na avaliação do presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai, esta edição foi a maior dos últimos anos e superou todas as expectativas. "Se considerarmos que além dos R$ 110 milhões que a feira movimentou, em negócios internos, a economia local toda foi beneficiada pelo giro da roda da economia, tereremos um valor muito acima disso", afirma.
Para Bumlai, todo o comércio local foi beneficiado por este grande evento que mexe com o turismo da cidade. "Toda a rede hoteleira ficou lotada; restaurantes registraram movimento acima da média; movimentou todo o transporte coletivo; o comércio varejista da cidade foi todo beneficiado com a venda de vestuários, sapatos, itens alimentícios e muito mais", analisa o ruralista.
Só em leilões a Expogrande movimentou este ano R$ 18 milhões, com a venda de mais de 4 mil animais. "Há anos não víamos um volume tão grande de negócios presenciais, haja vista que a pandemia passou a projetar de forma on line todos os negócios envolvendo os leilões", lembra Guilherme Bumlai.
Portões liberados
Este ano a Expogrande liberou durante 6 dias os portões para a visitação pública. Em um único dia um público de mais de 25 mil pessoas passou pela feira, por todos os lugares - na Fazendinha Acrissul, pelo pavilhão de ovinos, de equinos e de bovinos, e visitando lojas e expositores de produtos comerciais, que neste ano chegou a 98.
"Quero agradecer toda a diretoria, as pessoas que acreditaram nesse projeto, o trabalho foi árduo, foram três meses de trabalhos intensos, mas que deram certo, a feira superou nossas expectativas, tanto de público quanto de negócios, apenas um estande movimentou 8 milhões de reais durante a feira", conta Guilherme.
Para Guilherme a feira, com certeza, ficou marcada como a feira da família, "é uma experiência que eu tive aqui desde os cinco anos de idade e é isso que eu quero plantar nas crianças, principalmente com o projeto da fazendinha", afirma.
Com informações e foto da Acrisul