MG: Associação dos Cafeicultores lidera movimento por cafeicultura sustentável

A associação cresceu 38% em número de associados

24/04/2023 às 15:30 atualizado por Da redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Com a pandemia em 2020 e o distanciamento social começaram muitas mudanças na região sudoeste de Minas Gerais, obrigando os setores se adaptarem às novas realidades. Para a cafeicultura não foi diferente e uma das mudanças mais notáveis foi o surgimento da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas. A organização surgiu para unir forças e melhorar a cafeicultura na região e em apenas um ano, a associação evoluiu de forma surpreendente.

Tudo começou com a criação da diretoria e do conselho técnico. A partir daí, a governança foi estruturada e a secretaria executiva foi formada para coordenar as atividades da associação. Foram criados comitês específicos para diferentes áreas da cafeicultura, como o Comitê Cafeicultura Consciente, o Comitê Flores do Sudoeste e o Comitê Ação Estratégica no Desenvolvimento do Associado.

Com a adesão de novos membros, a associação cresceu 38% em número de associados, isso confirma o bom trabalho desenvolvido. A área de atuação da associação também foi delimitada, incluindo 21 municípios pertencentes à região sudoeste de Minas Gerais.

A associação também investiu em parcerias importantes para o desenvolvimento de projetos voltados para construção de uma nova cafeicultura, agregando qualidade e sustentabilidade através de apoio do Sebrae/MG, que trouxe consultores por meio do Sebraetec, além de outros parceiros que contribuíram de forma direta e indireta. O objetivo dos projetos é produzir cafés especiais, com a orientação de consultores especializados, como Gustavo Guimarães, Bruno Ribeiro e Marquinhos Reis Pimenta.

A associação também promoveu workshops com especialistas como Anselmo Buss, para discutir estratégias de negócios na região e a importância de uma construção para denominação de origem. Além de Fabricio Wedge, para orientar sobre procedimentos de indicação de procedência. A associação também promoveu algumas viagens como: Missão no Cerrado Mineiro e Semana Internacional do Café em Belo Horizonte.

Além disso, a Secretaria Executiva criou a logomarca da associação e promoveu a participação em feiras em Monte Santo de Minas e Muzambinho, apoiadas pelo Sebrae e pela Amog. A especialista em agronegócio, Claúdia Leite, que promoveu workshops para descobrir os potenciais da região.

Por meio do Comitê Ação Estratégica do Associado, foi criado um banco virtual de amostras de café. Houve a estruturação da Sala de Cupping para concurso de cafés especiais, com parcerias da Emater, IF-Sul de Minas, BBM (Bolsa Brasileira de Mercadorias) e o chamado Balcão Eletrônico de Comercialização de Cafés Especiais. Também está sendo desenvolvido um software de rastreabilidade para propriedade a fim de apoiar métodos de verificação no Certifica Minas Café, com apoio do projeto Conecta-Agro pelo Comitê Flores do Sudoeste.

Por fim, a associação promoveu dois encontros: o “Dia de Campo”, um em Muzambinho e outro em Guaxupé, para validação do protocolo da cafeicultura consciente. Nos encontros foram discutidos o uso de biológicos, plantas de cobertura de solo, remineralizadores, análises e outros, atendendo aos 21 municípios através de parcerias com empresas do setor privado.

Todo trabalho que está sendo desenvolvido, é embasado na melhoria da cafeicultura, com processos que tragam desenvolvimento ao setor na região, de forma responsável e com menor impacto ambiental.

Com informações da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas

Foto: Arquivo/Canal do Boi


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