Confira a previsão do IBGE para safra de cereais, leguminosas e oleaginosas

Safra deste ano será cerca de 13,9% maior do que a de 2022

13/04/2023 às 15:35 atualizado por Nanda Martins* - SBA | Siga-nos no Google News
:

O IBGE  (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) anunciou que a safra deste ano será maior que a safra de 2022, segundo a estimativa de março. Para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 299,7 milhões de toneladas, também apresenta um aumento 0,5% acima da estimativa de fevereiro (298,0 milhões de toneladas). A área a ser colhida é de 76,1 milhões de hectares, 3,9% maior do que a área colhida em 2022 e 0,4% maior que a estimativa de fevereiro.

O arroz, o milho e a soja, três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,4% da estimativa da produção e respondem por 87,4% da área a ser colhida. A soja teve um acréscimo de 23,2% em relação a 2022. A estimativa de março para foi de 147,2 milhões de toneladas, um aumento de 1,5% ou 2.219.356 t em relação a fevereiro, quanto à área a ser colhida houve acréscimo de 5,4%. 

A produção do milho foi estimada em 27,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,9 milhões de toneladas de milho na 2ª safra e teve um acréscimo de  8,7% com aumentos de 9,7% na 1ª safra e de 8,4% no milho na 2ª safra, quanto à área a ser colhida, houve acréscimos de 3,3% na área do milho (aumento de 1,2% no milho 1ª safra e de 4,1% no milho 2ª safra). Houve  quedas nas estimativas da produção em relação a fevereiro do milho 1ª safra (-2,8% ou -817 893 t) e do milho 2ª safra (-0,9% ou -828.642 t).

O algodão teve um acréscimo de 2,8% em relação a 2022 para o algodão herbáceo (em caroço). A estimativa para março do algodão (em caroço), é de 6,9 milhões de toneladas, um aumento de 1,4% ou 96.989 t para fevereiro, em relação a área a ser colhida o herbáceo cresceu 1,8%. 

Houve quedas de 7,6% para o arroz e de 2,6% para o trigo.A produção do arroz foi estimada em 9,8 milhões de toneladas; a do trigo em 9,8 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,1 milhões de toneladas.A área de produção  do trigo se ampliou em 2,5%. Por outro lado, houve declínios de 6,5% na área do arroz e de 0,8% na do sorgo.

As demais safras apresentaram as seguintes estimativa em relação a fevereiro, houve aumento nas estimativas da produção do trigo (13,0% ou 1.121. 300 t), cevada (11,7% ou 54 500 t), café canephora (2,9% ou 28.976 t), tomate (2,4% ou  91.897 t), feijão 1ª safra (0,3% ou 3.455 t), aveia (0,1% ou 600 t), e quedas nas estimativas da produção, fumo (-1,8% ou -12.307 t), arroz em casca (-1,8% ou -177.449 t), feijão 2ª safra (-1,3% ou -18.325), milho 2ª safra (-0,9% ou -828.642 t), uva (-0,7% ou -11.840 t), café arábica (-0,3% ou  -5.915 t) e feijão 3ª safra (-0,1% ou -505 t).

Regiões

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para cinco grandes Regiões: a Região Sul (28,4%), a Centro-Oeste (11,6%), a Sudeste (1,0%), a Norte (12,9%) e a Nordeste (2,5%). Quanto à variação mensal, apresentou aumento a Região Nordeste (0,2%); a Região Norte (1,6%) e a Região Centro-Oeste (2,9%). Houve estabilidade na Região Sudeste e declínio na Região Sul (-3,2%). A distribuição regional da produção ficou assim: Centro-Oeste, 145,9 milhões de toneladas (48,7%); Sul, 84,3 milhões de toneladas (28,1%); Sudeste, 28,1 milhões de toneladas (9,4%); Nordeste, 26,0 milhões de toneladas (8,7%) e Norte, 15,3 milhões de toneladas (5,1%).

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,9%, seguido pelo Paraná (15,7%), Rio Grande do Sul (10,2%), Goiás (9,3%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 80,2% do total.

A distribuição regional da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas ficou assim: Centro-Oeste, 145,9 milhões de toneladas (48,7%); Sul, 84,3 milhões de toneladas (28,1%); Sudeste, 28,1 milhões de toneladas (9,4%); Nordeste, 26,0 milhões de toneladas (8,7%) e Norte, 15,3 milhões de toneladas (5,1%).

As principais altas na produção, ante o mês anterior, foram no Mato Grosso (4.118 190 t), Paraná (1.834.444 t), Rondônia (237.510 t), Maranhão (34.501 t), Ceará (9.953 t), Espírito Santo (3.566 t) e Amapá (1.180 t). A principal queda foi no Rio Grande do Sul (-4.616.815 t).

Com informações do IBGE 

Foto: Divulgação/IBGE 

*Com supervisão de Elaine Silva, jornalista. 


Últimas Notícias