Mesmo com todas as dificuldades de compra e logística provocadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, dois importantes fornecedores dos insumos, as entregas de fertilizantes para o mercado brasileiro em 2022 foram plenamente atendidas. No entanto, houve uma queda de 10,4% em relação a 2021, totalizando 41,07 milhões de toneladas, ante 45,85 milhões no ano anterior.
De acordo com a Anda (Associação Nacional de Difusão de Adubos), somente em dezembro do ano passado, foram entregues ao Brasil 3,36 milhões de toneladas, alta de 1,4% na comparação com 2021, quando foram adquiridas 3,31 milhões de toneladas.
Mato Grosso liderou as compras com o maior volume do ano (24,4%), atingindo 10,02 milhões de toneladas. Em seguida aparecem Goiás (4,63 milhões, Rio Grande do Sul (4,32 milhões), Paraná (4,20 milhões), São Paulo (4,17 milhões) e Minas Gerais (3,88 milhões).
Quanto à produção nacional de fertilizantes intermediários, o mês de dezembro de 2022 fechou com 605 mil toneladas, queda de 13,3%. No acumulado dos 12 meses do ano passado, a produção total foi de 7,45 milhões de toneladas, com crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram fabricadas 7,21 milhões de toneladas.
No 12º mês, as importações de fertilizantes intermediários alcançaram 2,07 milhões de toneladas, o que indica redução de 42,2%. No acumulado de janeiro a dezembro, o total importado foi de 34,60 milhões de toneladas, com redução de 11,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Pelo Porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, foram importadas 9,42 milhões de toneladas (-14,3%). O terminal representou 27,2% do total importado por todos os portos.
Com informações da Anda