Estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil, nesta semana, traz um panorama preocupante sobre como o setor de saneamento se relaciona com os aspectos ambiental, social e de governança. Empresas da cadeia de valor estão em descompasso, diz o levantamento “ESG e Tendências no Setor de Saneamento no Brasil”.
Entre os números, 82% dos líderes empresariais afirmaram acreditar que suas empresas adotam critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança.
Porém, segundo o estudo, quase 100 milhões de brasileiros continuam
sem acesso à coleta de esgoto e 35 milhões não possuem abastecimento
de água tratada. Outro dado assustador:
5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são
despejadas na natureza no país todos os dias.
Os benefícios diretos promovidos pelo saneamento básico, entre 2005 e 2019, alcançaram R$ 1,1 trilhão. Entre 2021 e 2040, a universalização do saneamento deve chegar a R$ 1,4 trilhão, como indicado no estudo “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro 2022”, publicado pelo mesmo instituto.
O saneamento básico é o conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas (lei 11.445/2007).
A Funasa (Fundação Nacional da Saúde) afirma em suas publicações que a prestação desses serviços é essencial para evitar doenças como malária, dengue e febre amarela.
Fonte: Instituto Terra Brasil
Foto de capa: Arquivo/Agência Brasil