Dia da água: 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto

Estudo mostra situação preocupante do saneamento básico no Brasil

22/03/2023 às 20:30 atualizado por Valdecir Cremon - SBA | Siga-nos no Google News
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Estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil, nesta semana, traz um panorama preocupante sobre como o setor de saneamento se relaciona com os aspectos ambiental, social e de governança. Empresas da cadeia de valor estão em descompasso, diz o levantamento “ESG e Tendências no Setor de Saneamento no Brasil”.

Entre os números, 82% dos líderes empresariais afirmaram acreditar que suas empresas adotam critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança.

 

Porém, segundo o estudo, quase 100 milhões de brasileiros continuam

sem acesso à coleta de esgoto e 35 milhões não possuem abastecimento

de água tratada. Outro dado assustador:

5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são

despejadas na natureza no país todos os dias. 

 

Os benefícios diretos promovidos pelo saneamento básico, entre 2005 e 2019, alcançaram R$ 1,1 trilhão. Entre 2021 e 2040, a universalização do saneamento deve chegar a R$ 1,4 trilhão, como indicado no estudo “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro 2022”, publicado pelo mesmo instituto.

O saneamento básico é o conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais  de abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas (lei 11.445/2007). 

A Funasa (Fundação Nacional da Saúde) afirma em suas publicações que a prestação desses serviços é essencial para evitar doenças como malária, dengue e febre amarela.

 

Fonte: Instituto Terra Brasil

Foto de capa: Arquivo/Agência Brasil
 


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