Preço da cesta básica cai em 13 capitais brasileiras

Belo Horizonte foi a cidade que registrou a maior redução em fevereiro

13/03/2023 às 07:30 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Agência Brasil

Em fevereiro, das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 13 apresentaram queda no preço da cesta básica. De acordo com os dados divulgados na quinta-feira (9), as maiores reduções ocorreram em Belo Horizonte (3,97%), Rio de Janeiro (3,15%), Campo Grande (3,12%), Curitiba (2,34%) e Vitória (2,34%).

Na contramão do movimento de baixa, os valores do conjunto de alimentos subiram em quatro capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%).

Ainda segundo o levantamento, a cesta mais cara no mês passado foi a de São Paulo, que atingiu o patamar de R$ 779,38. Na sequência do ranking aparecem Florianópolis (R$ 746,95), Rio de Janeiro (R$ 745,96) e Porto Alegre (R$ 741,30). Já as mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 552,97), Salvador (R$ 596,88), João Pessoa (R$ 600,10) e Recife (R$ 606,93).

Produtos

Foto: Agência Brasil

Os principais itens que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que ficou mais barato em 15 das 17 capitais analisadas pelo Dieese, com destaque para o Rio de Janeiro (-6,46%). A cotação do tomate também reduziu em 13 municípios, especialmente em Florianópolis (-21,82%). Já o café em pó diminuiu em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).

O pão francês ficou mais caro em 13 locais avaliados pela pesquisa, com destaque para Porto Alegre (3,4%). O feijão subiu em 12 capitais, sendo Porto Alegre a cidade que registrou o maior valor (4,15%). Os preços do arroz agulhinha e do leite integral  subiram em 11 capitais, com destaque para Porto Alegre (4,5%) e Florianópolis (6,88%), respectivamente.

Despesas

Com base na cesta básica de São Paulo, que foi a mais cara do país em fevereiro, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência — conforme prevê a Constituição Federal — deveria ser de R$ 6.547,58 ou 5,03 vezes maior que o valor atual, que é de R$ 1.302.

Com informações da Agência Brasil


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