Campanha promove renegociação de dívidas bancárias

Ação realizada pela Febraban ocorrerá até 31 de março

04/03/2023 às 07:45 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Agência Brasil

Começou nesta semana o Mutirão de Negociação e Orientação Financeira, realizado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com apoio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Durante a campanha, que segue até 31 de março, consumidores poderão renegociar as pendências bancárias com descontos e prazos diferenciados para pagamento das dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais dívidas em atraso.

A negociação pode ser feita por meio dos canais de atendimento dos bancos e financeiras, no portal consumidor.gov.br, e também nos Procons, de forma presencial.

A Senacon e a Febraban orientam os consumidores que consultem a plataforma Registrato, do Banco Central, para saber se há empréstimos e financiamentos existentes em seu nome e o valor atual da dívida. As entidades também recomendam que os endividados definam um valor para pagar todo mês e que caiba no seu bolso. Para isso, é preciso verificar as entradas e saídas de dinheiro, incluindo as despesas mensais fixas (aluguel, prestações, financiamentos) e as variáveis (contas de água, luz, gás, supermercado, transporte e outras), somá-las e ver quanto sobra para pagar a dívida.

Além disso, na hora de negociar, o alerta é para que os participantes da campanha perguntem quais as condições oferecidas para quitar a dívida e, se concordar, um acordo de negociação será assinado. Caso não concorde, o consumidor pode fazer contrapropostas para chegar a um acordo.

Se tiver condições, as entidades aconselham que o pagamento das dívidas seja feito de uma única vez, assim a possibilidade de conseguir maiores descontos e prazos aumenta.

Imagem: Divulgação/Governo Federal

Falta de condições

No caso dos superendividados, que são aquelas pessoas que não têm condições de pagar a dívida sem comprometer o pagamento de despesas essenciais, a recomendação é procurar os órgãos de defesa do consumidor para que tenham acesso à Lei do Superendividamento, que prevê um tratamento especial aos que se enquadram no perfil.

Com informações da Agência Brasil


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