Chuva interfere na colheita de soja no Brasil

Na Argentina, a estiagem tem prejudicado lavouras e derrubado as estimativas de produção

27/02/2023 às 20:00 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Wenderson Araújo/CNA-Senar

Os grandes volumes de chuva registrados em importantes regiões produtoras de soja no Brasil têm atrapalhado a colheita do grão, que segue em ritmo lento. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), algumas áreas já foram dessecadas há dias, mas ainda não puderam ser colhidas diante das frequentes precipitações.

Esse cenário começa a preocupar o sojicultor nacional quanto à possibilidade de haver grão de soja avariado e ardido, o que pode, inclusive, impactar na produção de derivados, sobretudo de óleo. Até o dia 18 de fevereiro, o país colheu apenas 23% das 152,88 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/23. O volume está abaixo dos 33% colhidos no mesmo período do ano passado, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Produção argentina

Enquanto o excesso de chuva é a grande questão no Brasil, na Argentina o cenário é outro. A baixa umidade do solo e as altas temperaturas seguem prejudicando as lavouras. Diante disso, mais uma vez a Bolsa de Cereales reajustou negativamente as estimativas de produção de soja no país vizinho, estimada agora em 33,5 milhões de toneladas, 11,8% abaixo da previsão anterior e expressivos 22,6% menos que o volume produzido na safra passada. 

Com informações do Cepea


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