Exportação de carne suína para o México é ampliada 

Liberação são de plantas que já estão habilitadas a exportar aos EUA e Canadá

15/02/2023 às 09:49 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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O Brasil poderá exportar a proteína in natura, sem necessidade de passar por processamento térmico antes de ser vendido aos consumidores, por meio da abertura do mercado para a proteína que foi ampliada pelo México. 

A comercialização passa a ser para a carne suína crua, inteira ou em pedaços, incluindo CMS (Carne Mecanicamente Separada) e toucinho, não havendo restrição no seu comércio direto, sem necessidade de processamento, segundo os requisitos sanitários e o CSI (Certificado Sanitário Internacional) acordados entre os dois países, na última semana. 

"Vamos aproveitar esse bom momento e buscar ampliar ainda mais os mercados para os produtos brasileiros. O México é um mercado de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, que representa um ganho importante para a produção de carne suína do nosso país", disse via assessoria o ministro Carlos Fávaro.

Conforme a secretária SCRI (Secretaria de Comércio e Relações Internacionais), a ampliação do mercado mexicano para a carne suína brasileira representa potencial significativo para a proteína animal no Brasil, e a demanda vai ao encontro da necessidade mexicana de aumentar os volumes de oferta à população do país.

Seis plantas de abate e processamento já estavam habilitadas, e a previsão é que sejam habilitadas mais três. As habilitações são de plantas que já estão habilitadas a exportar aos EUA e Canadá.

Requisitos

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os requisitos sanitários e o CSI negociados em novembro passado restringiam a destinação da carne suína exportada ao México apenas para produto de processamento térmico, sendo que o importador necessitava ser um estabelecimento tipo SIF (Serviço de Inspeção Federal) e teria que ter todo o processo rastreado para comercialização.

Essa restrição possibilitava apenas um pequeno grupo de empresas do ramo de processamento de carnes a importar a carne suína brasileira, operação que, a partir de agora, pode ser feita por qualquer rede de supermercados, trading ou importador direto.

Com informações do Mapa
Foto: Embrapa
 


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