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Em 2022, as exportações do setor do agronegócio de Minas Gerais alcançaram US$ 15,3 bilhões, fechando o ano com o melhor resultado das vendas em toda a série histórica. Ao todo, foram 13,6 milhões de toneladas exportadas. Na comparação com o acumulado de 2021, o estado teve uma alta de 46%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais na útima sexta-feira (20).
Em relação ao total de vendas externas de mercadorias mineiras, os produtos agropecuários representaram 38,2% das exportações, que englobam 608 produtos do segmento sendo exportados para 152 países. Os principais destinos foram a China com US$ 4,6 bilhões, Estados Unidos com US$ 1,6 bilhão, Alemanha com US$ 1,5 bilhão, Itália com US$ 786 milhões e Bélgica com US$ 696 milhões.
Produtos
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O principal produto exportado foi o café, com US$ 6,9 bilhões em arrecadação, o que representa 45% do valor exportado pelo agro mineiro em 2022, com o embarque de 28,5 milhões de sacas, um recorde de valor e volume. Os principais países consumidores foram a Alemanha, Estados Unidos e Bélgica, além de outros 65 destinos internacionais.
Outros destaques
Outro produto de destaque foi o complexo soja (grão, farelo e óleo), que juntos somaram US$ 3,6 bilhões de arrecadação com 5,8 milhões de toneladas embarcadas, um recorde para as vendas da commodity.
As carnes também obtiveram recorde de receita, com US$ 1,7 bilhão e 418 mil toneladas enviadas. Com destaque para carne bovina com US$ 1,4 bilhão arrecadados com 233 mil toneladas. Os principais compradores foram China com US$ 1,2 bilhões, Emirados Árabes Unidos com US$ 66 milhões, Singapura com US$ 58 milhões e Hong Kong com US$ 52 milhões. Em seguida, a carne de frango alcançou US$ 335 milhões com 159 mil toneladas embarcadas.
E por fim, o complexo sucroalcooleiro com US$ 1,4 bilhão de lucro com um volume de 3,6 milhões de toneladas exportadas, o que representou uma alta de 21% em relação com a arrecadação de 2021.
Com informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
*Com supervisão de Elaine Silva, jornalista.