Foto: Luiza Leticia/Embrapa
Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), indicam que a comercialização de carnes suína, bovina e de frango no atacado da Grande São Paulo tem registrado desvalorizações na parcial de janeiro. No entanto, o movimento de baixa dos preços das proteínas de porco e bovina está menos intenso que o observado para a da ave.
Diante desse cenário, a competitividade da carne suína tem aumentado em relação à bovina, mas caído na comparação com a de frango. Segundo os pesquisadores do Cepea, para a carne suína, especificamente, os agentes consultados relatam que a demanda enfraquecida pressionou as cotações na segunda quinzena de janeiro. Quanto ao frango inteiro resfriado, a procura, que já vinha diminuindo desde dezembro, continua recuando neste mês.
Foto: Arquivo/Canal do Boi
Além disso, foi reportado um aumento da oferta no mercado interno, o que intensificou o movimento baixista. Dessa forma, na parcial de janeiro, divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Cepea, o quilo da carcaça especial suína está R$ 4,17 acima do valor do frango inteiro, alta de 3% frente à diferença registrada em dezembro. O aumento na diferença de preço entre os produtos favorece a competitividade do frango, que fica mais “em conta” aos consumidores.
Já com relação à carcaça casada bovina, a diferença é de R$ 8,26 por quilo, que representa um avanço de 1,2% na comparação com o mês anterior. Nesse comparativo, a carcaça especial suína tem maior competitividade na média parcial de janeiro, uma vez que sua cotação se distancia da carne bovina.
Com informações do Cepea