Preços da batata e tomate disparam, aponta a Conab

Cotações do tubérculo e do fruto aumentaram mais de 61% e 18%, respectivamente 

17/01/2023 às 20:01 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Freepik

O 1º Boletim do Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro), divulgado nesta terça-feira (17) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mostra que a batata e o tomate ficaram mais caros nos mercados analisados pela entidade. Em Rio Branco, por exemplo, a alta na cotação do tubérculo chegou a 61,4%. Esse aumento é explicado pela finalização da safra de inverno e entrada, ainda insuficiente para atender a demanda, da safra das águas.

A mesma situação é observada para o tomate, que está na fase de transição da safra de inverno para o verão. A alta da média ponderada de preço em dezembro foi de 18,37% em relação à média de novembro. Segundo a Companhia, os níveis atuais de disponibilidade do fruto nos mercados não sustentam os preços, o que acaba pressionando para cima.

A salada no cardápio dos brasileiros ficou ainda mais salgada, uma vez que também houve aumento no preço da alface. Mas, no caso dessa hortaliça, as cotações estão diretamente ligadas às condições climáticas das regiões produtoras. Além disso, com as temperaturas mais elevadas no verão, a demanda pelas folhosas tende a aumentar, mantendo os preços em alta.

Foto: Paula Rodrigues/Embrapa

Na contramão do movimento altista, a cebola e a cenoura tiveram tendência de queda nos valores de comercialização praticados. Na Ceasa de Curitiba, o preço do bulbo caiu 24,86%. Um ponto a se destacar é o aumento significativo da oferta da região Sul em dezembro que, na comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo período de 2021, registrou alta de mais de 400% na oferta. Mesmo com a queda verificada no mês passado, dado o longo período de alta, os preços continuam em níveis elevados.

No caso da cenoura, de acordo com a Conab, o preço médio ponderado caiu 4,81% em relação à média de novembro. A manutenção dos níveis de oferta tem atendido à demanda, fazendo com que os valores praticados não aumentem. Na análise nacional, a oferta teve aumento de 12%, pressionando para mais uma queda nas cotações.

Com informações da Conab


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