Energia solar se torna segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira

Setor acumula mais de R$ 120,8 bilhões em investimentos e 705 mil empregos no país desde 2012

06/01/2023 às 12:04 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Divulgação/Faep

Recentemente, a fonte solar fotovoltaica se tornou a segunda maior da matriz elétrica brasileira, com 23,9 GW (gigawatts) de potência instalada operacional, segundo levantamento da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Esse número, que inclui a soma das grandes usinas e dos pequenos e médios sistemas de geração própria em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, é suficiente para ultrapassar a fonte a eólica, com 23,8 GW, e ficar atrás apenas da fonte hídrica, que atualmente possui 109,7 GW.

De acordo com a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 705 mil empregos, com arrecadação de R$ 38 bilhões para os cofres públicos. Além disso, a modalidade evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Foto: Pexels

Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da fonte solar no Brasil é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país. “A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica do país, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz. O crescimento fortalece também a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores produtivos”, destaca.

As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis ou a energia elétrica importada de países vizinhos. Devido à versatilidade e agilidade, uma grande usina fotovoltaica fica operacional em menos de 18 meses. Já para um telhado ou um pequeno terreno, bastam apenas 24 horas para torná-los fonte de geração de eletricidade a partir do sol.

Com informações da Ascom/Absolar


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