Foto: Agência Brasil
Dados do Ministério da Economia, divulgados na semana passada pelos dirigentes da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mostram que as exportações sul-mato-grossenses de minério de ferro e manganês saltou de US$250 milhões em 2018 para US$1,3 bilhões em novembro de 2022, um crescimento multiplicado em sete vezes em cinco anos.
Separadamente, em 2018, a arrecadação com as vendas externas de minério de ferro totalizou US$ 160 milhões e, no ano passado, atingiu US$ 1,1 bilhão. Já o manganês, rendeu US$ 90 milhões em lucro em 2018 e chegou a US$ 200 milhões em 2022.
De acordo com o secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) - antiga Semagro - Jaime Verruck, o estado sul-mato-grossense pretende investir R$ 5 bilhões no setor mineral no biênio 2023/2024.
Resultados
O setor mineral de Mato Grosso do Sul já possui 214 empresas de extrativismo mineral distribuídas nos municípios de Corumbá, Ladário, Bela Vista, Bodoquena, Miranda e Bonito, que geram mais de 4,3 mil empregos diretos e indiretos nas regiões produtoras.
O VPB (Valor Produção Bruta) de 2017 a 2021 do setor foi estimado em R$ 265,53 milhões. Já o VPM (Valor Produção Mineral) do mesmo período foi calculado em R$ 8,18 bilhões. Em relação ao produtos de exportações de minério no estado, 81,77% correspondente ao minério de ferro, seguido de 16,61% de manganês, 0,85% de calcário e 0,18% para água mineral.
Com informações do Governo de MS
*Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista