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De janeiro a outubro deste ano, segundo o Ministério da Economia, as exportações de óleo e farelo de soja se aproximaram da marca de 20 milhões de toneladas, volume considerado recorde para o período. Na comparação com os mesmos meses de 2021, quando foram embarcadas 15,55 milhões de toneladas dos dois produtos, por exemplo, as vendas externas em 2022 foram 28% maiores.
Com o cenário favorável no mercado internacional, a expectativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é que as exportações dos dois produtos fiquem em torno de 22,5 milhões de toneladas. “A demanda, tanto de farelo como o de óleo de soja, está aquecida, o que mantêm os preços no mercado internacional em patamares elevados. Além disso, a Argentina, principal país exportador dos produtos, também apresentou quebra de safra devido às questões climáticas adversas registradas no último ciclo, o que abriu espaço para o produto brasileiro”, explica o analista de mercado da companhia, Leonardo Amazonas.
Nos dez primeiros meses deste ano, somente o óleo de soja ultrapassou 2,16 milhões de toneladas vendidas, 63% superior ao exportado no mesmo período de 2021. O destaque ficou por conta da Índia, principal mercado consumidor, que praticamente dobrou as compras, saltando de 642 toneladas em 2021 para 1,27 mil toneladas em 2022. Na comparação com 2020, o crescimento é ainda maior, cerca de 235%.
Para o farelo de soja, as exportações entre janeiro e outubro chegaram a 17,75 milhões de toneladas, alta de 25% em relação ao volume registrado em igual período do ano passado. Se considerarmos apenas a Indonésia, principal destino do farelo brasileiro até o momento, as vendas no mercado internacional chegam a 2,6 milhões de toneladas frente a 1,94 milhões de toneladas, uma alta de 34%.
Com informações da Conab
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