Foto: Emater/MG
Em novembro, os maiores acumulados de chuva foram registrados nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e na região Matopiba – que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Dados do Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado nesta semana pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mostram que em algumas regiões foram registradas geadas e temporais isolados, acompanhados de granizo, que prejudicaram as lavouras de milho e soja.
O volume de chuvas foi definido pela ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), um sistema meteorológico responsável por promover um período prolongado de chuva frequente e volumosa sobre parte das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. O estudo da Conab analisou o período de 1º a 21 de novembro.
Ainda segundo o boletim, as chuvas contribuíram para aumentar a umidade no solo e, consequentemente, favorecer a implantação e o desenvolvimento dos cultivos de verão da safra 2022/2023.
Na região Sul, as precipitações ocorreram em menor volume e beneficiaram a maturação e a colheita dos cultivos de inverno. Mas, devido à irregularidade das chuvas, foi observada uma restrição hídrica para a semeadura e o desenvolvimento de lavouras de milho e soja em algumas áreas.
Apesar do atraso na colheita do trigo e das oscilações no Índice de Vegetação, ocasionadas por excesso de chuvas na época da semeadura e início da colheita, o monitoramento espectral dos cultivos de inverno indica normalidade na condição das lavouras, que se encontram majoritariamente em maturação e colheita. O comportamento espectral dos cultivos de verão também tem se apresentado favorável, apesar do atraso na semeadura, o que demonstra boas expectativas nesta nova safra.
Com informações da Conab
Foto de capa: Emater/MG