Em outubro, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 14,25 bilhões e bateu um novo recorde para o mês. Conforme os dados divulgados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior), vinculada ao Ministério da Economia, o montante foi 61,3% superior na comparação com o mesmo período de 2021. Já no acumulado do ano, entre janeiro e outubro de 2022, as vendas externas também alcançaram a cifra recorde de US$136,10 bilhões, alta de 33% em relação aos US$ 102,35 bilhões obtidos em igual período do ano passado. O resultado foi puxado principalmente pelo milho, que registrou aumentou 301,7% na comercialização.
Nos dez primeiros meses do ano, o volume total de grãos exportados chegou a 134 milhões de toneladas, o que corresponde a, praticamente, metade da safra 2021/22 de grãos estimada pela Conab (Campanha Nacional de Abastecimento) em 270,9 milhões de toneladas.
Outros setores
De acordo com a Secex, o complexo soja exportou US$ 3,68 bilhões, alta de 49,6%. O principal produto de exportação do setor foi a oleaginosa em grão, com registro recorde para os meses de outubro de US$ 2,49 bilhões.
As vendas de carnes subiram 50,8% e chegaram a US$ 2,28 bilhões. O montante foi fortemente influenciado pelos preço de exportação, que cresceu 29,9% na comparação entre outubro de 2022 com o mesmo mês de 2021.
O setor de cereais, farinhas e preparações totalizou US$ 2,20 bilhões em vendas externas. O cereal responsável por essa elevação foi o milho, que teve volume recorde exportado de 7,2 milhões de toneladas só para o mês de outubro.
As exportações do complexo sucroalcooleiro subiram 90% e saltou de US$ 927,54 milhões para US$ 1,76 bilhão na comparação ao mesmo período do ano passado. O setor de produtos florestais faturou US$ 1,45 bilhão, alta de 20,7%.
Em outubro deste ano, o principal destino dos produtos brasileiros foi a Ásia. Segundo a secretaria, o continente desembolsou US$ 6,83 bilhões na compra de produtos do agronegócio brasileiro, o que significou um crescimento de 71% na comparação com outubro de 2021, com destaque para a China, que investiu US$ 4,06 bilhões.
Com informações e foto de capa do Mapa
*Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista